"A entrevista de António Costa ao Diário de Notícias e a reação de Miguel Albuquerque representa a continua conflituosidade existente entre o Governo Regional da Madeira e o Governo da República. A relação entre o estado e a região, não pode nem deve passar por voltarmos ao período histórico do contencioso das autonomias, em que a república era apresentada como um adversário e que criou animosidades estéreis, que assentaram em berros e murros na mesa sem resultados práticos. Importa criar sinergias e estabelecer parcerias estratégicas com a República, que não pode ser vista como adversário, mas antes como parceira na resolução de dossiers estruturantes para o nosso futuro como são", afrima o Aliança.
O partido que tem Joaquim Sousa como cabeça-de-lista às eleições regionais destaca as questões mais importantes que estãopor resolver: coesão e a continuidade territorial; competitividade fiscal, através dum sistema fiscal próprio; renegociação do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF); Lei de Finanças Regionais; apoios às reformas estruturais (Saúde, Educação, Emprego, infraestruturas, salários, Administração Pública); relações com a União Europeia; futuro do Centro Internacional de Negócios da Madeira.
O Aliança recorda os argumentos de António Costa e a reacção de Miguel Albuquerque e "manifesta a sua preocupação com este contencioso, seja ele da República para a região ou da Região para com a República, pois, seja por culpa de uns ou de outros a nossa vida enquanto portugueses do Atlântico muito tem sido prejudicada".
"Perante a entrevista do 1º ministro e a reação à mesma por parte do presidente do Governo Regional, mais certos ficamos que podemos e devemos ter uma nova relação com a República – responsável e assertiva, pois não se trata de PSD ou PS, trata-se do futuro e do bem-estar dos Madeirenses e se não formos capazes de optar pela alternativa responsável em detrimento da alternância na continuidade que nos é dada por Miguel Albuquerque e António Costa, corremos o risco dos jovens e os mais competentes se sentirem “constrangidos” e aí será o próprio contencioso autonómico o responsável por novas vagas de imigração."