O Conselho Regional do PSD/Madeira, reunido este sábado, no Tecnopólo, renovou a sua “confiança” em Miguel Albuquerque, enquanto candidato pelo Partido nas próximas Eleições Regionais e à Presidência do Governo Regional, “encarando-o como o único capaz de lutar, de forma acérrima, em nome da Autonomia e dos direitos e interesses dos Madeirenses e Porto-santenses, dentro e fora da Região, contra todos os que defendem o centralismo e o regresso ao passado.”
Os conselheiros enalteceram as políticas desenvolvidas durante a legislatura de Albuquerque no Governo Regional, que resultaram numa Região com mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais proteção social, mais rendimento disponível para as famílias e menos impostos.
O mandato, referiu o porta-voz do Conselho Regional, Adolfo Brazão, “fica marcado pelo forte investimento nas áreas da saúde, do emprego e da educação e do apoio social às famílias”, relembrando a redução da Taxa de IRS que permitiu a devolução de cerca de 37 milhões de euros às famílias, desde 2016. Exemplificou, ainda, com a redução, em 40%, do preço das creches, com o Kit Bebé, a redução do valor dos passes sociais e o complemento ‘Visão’, para os idosos.
O mandato de Albuquerque fica associado, igualmente, à dinamização económica, destacando-se os apoios de 78,6 milhões de euros concedidos às empresas, desde 2016, a redução da taxa de IRC, e criação de 18 mil novos postos de trabalho, “o que permitiu que a Madeira reduzisse, em apenas quatro anos, a sua taxa de desemprego de 15,8% para 7%.” De salientar que a Madeira foi a única região do país a apresentar contas positivas há 6 anos consecutivos, contribuindo com 786 milhões de euros para a redução do défice nacional.
Adolfo Brazão criticou o Governo Central e a subserviência do PS local em relação ao centralismo de Lisboa e ao regresso ao passado que estes defendem. Por isso os Conselheiros social-democratas acreditem que os Madeirenses e Porto-santenses não se reveem em políticos e candidatos que são telecomandados pelo PS nacional e que não sabem pensar si próprios. “Candidatos que já se revelaram incapazes de cumprir com os seus compromissos”, e “partidos que usam os meios do Governo da República” para bloquear dossiers importantes para a Região como o novo Hospital ou a linha do Ferry. Aqui foi o Governo Regional que teve de assumir as competências que o Estado português não cumpriu.
O Conselho Regional repudiou o aproveitamento político do PS-M no que respeita à alteração do modelo de subsidio de mobilidade, reforçando que se os Madeirenses e Porto-santenses viram aprovada a proposta do PSD, que viabiliza o pagamento dos 86 euros (65 no caso dos estudantes) nas viagens entre a Madeira e o continente português, tal fica a dever-se à Região, à Assembleia Legislativa, ao Governo Regional e ao PSD/Madeira e, não, aos socialistas que sempre votaram contra esta alteração.
O Conselho Regional agradeceu a todos os militantes a grande mobilização e apelou à continuidade do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses, rumo às vitórias do PSD/M ao 22 de Setembro e a 6 de Outubro.