A primeira intervenção na sessão plenária de hoje foi feita por Bruno Melim, do PSD que abordou a governação autárquica do PS, No Funchal.
"Narrativas pós-verdade", "desprezo" pelos lugares próprios para a discussão política, e multiplicação de "inverdades e calúnias" é como o deputado classifica o comportamento do PS que acusa de fazer "política pela comunicação social".
Bruno Melim comentou as notícias do fim-de-semana em que era referido que a CMF tinha transferido 7 milhões de euros, em três anos, para as juntas de freguesia. Um plano de transferências que, recorda, já tem mais de 10 anos e foi criado pelo PSD.
O deputado, que também é deputado municipal, acusa a câmara, liderada por Miguel Silva Gouveia, de falta de transparência e lembra que o município está a ser investigado por negócios com uma empresa, multiplicou o pessoal da Frente Mar e discrimina as juntas de freguesia que não são do PS.
A CMF, acusa o deputado, não cumpre as decisões da assembleia municipal e aplica um "garrote financeiro" às juntas, nomeadamente a do Monte.
No Funchal, afirma o deputado, a política é a do "tio Patinhas" de arrancadas impostos e sobrecarregam as empresas.