"Não desejamos a conflitualidade gratuita e desnecessária", afirmou Pedro Calado no início da sua intervenção, no debate do Programa do Governo. O vice-presidente considera que o programa foi "pensado em nome de uma sociedade mais justa" e espera que a "maioria e oposição" estejam "igualmente ao serviço da Região".
Os objectivos estão definidos: defesa da Autonomia, crescimento económico, estímulo ao investimento e maior igualdade e coesão social. Para isso, a Região necessita de recursos próprios e de uma situa financeiria equilibrada.
"Hoje, a Região encontra-se numa fase particular ente favorável. A apresentação de bons resultados orcamentais consecutivos tem credibilizado a actuação do Governo", garante.
Do que o Governo Regional não abdica é do cumprimento das promesas da República e do respeito pelas reivindicações da Região.
Financiamento pelo Orçamento de Estado em 50% dos custos do novo hospital, revisão da taxa de juro e o cumprimento do princípio da continuidade territorial na mobilidade aérea e maritima, são exigências repetidas.
No campo fiscal, Pedro Calado garante a redução das taxas de IRC e IRS e defende a revisão da lei das finanças regionais, para poder rever a taxa de IVA.
Calado lembrou a grande redução da dívida a Região, nos últimos anos e não esqueceu a diferença de tratamento ente a Madeira e os Açores, no que diz respeito à transferência de verbas do Estado.
O aproveitamento integral das verbas comunitárias, a aposta nas energias renováveis e um programa específico para o Porto Santo, são outras garantias do Governo Regional.