O 1º de Maio de 2023 ficou marcado pela entrada em vigor da Agenda para o Trabalho Digno que entrou em vigor e altera dezenas de normas das leis laborais. Foi esse o tema da intervenção de Elisa Seixas que também abordou a situação dos trabalhadores madeirenses.
A Agenda para o Trabalho Digno apresenta alterações como a limitação dos contratos temporários, que passa de 6 para 4, a compensação por despedimento que passa de 18 para 24 dias de salário por ano de trabalho, ou os estágios profissionais que têm de ser remunerados a, pelo menos, 80% do salário mínimo.
As licenças de parentalidade aumentam, num conjunto de mais de 60 medidas laborais.
Elisa Seixas abordou a situação regional que é, garante, pior do que a nacional, desde logo porque o salário médio, na Madeira, é 300 mais baixo do que a média nacional e o custo de vida da região é superior.
A deputada do PS acusa o Governo Regional de não reduzir impostos, prejudicando os madeirenses e de promover a contratação de trabalhadores estrangeiros, de países com graves problemas de pobreza, pagos a salários muito baixos.
Elisa Seixas acusa o Governo Regional e a maioria de beneficiar um pequeno grupo de privilegiados e de governar contra a maioria e de legislar "em função das corporações a quem se julgam devedores".
A "ala direita desta assembleia", diz, está refém de um antigo regime e é incapaz de mudar. Uma mudança que, sublinha, é urgente para a Região. Um governo que governe para todos.